Chile rejeita Constituição comunista de Boric

Os chilenos acordaram para o perigo intríseco das novas regras constitucionais propostas pelo presidente esquerdista, Gabriel Boric, e rejeitaram o documento em plebiscito realizado neste domingo (4).

Foi a primeira vez, desde 2012, que os chilenos foram obrigados a votar e, assim, 61,87% deles disseram "não" à nova constituinte e 38,13% votaram a favor.

A rejeição à nova constituinte significa uma derrota considerável para Boric, um momento de reflexão para o jovem presidente. É que os chilenos estãomais preocupados com a economia do páis do que mudar regras que os impactarão por gerações. 

Boric, por sua vez, tem uma jornada difícil para seguir: ele tem que gerar empregos, diminuir a inflação, conseguir pagar os benefícios sociais, aumentar o crescimento do PIB, diminuir as taxas de juros (que já são as maiores em 24 anos) e captar investimento estrangeiro.

Por enquanto, ele achou melhor fazer uma avaliação de empréstimo ao Fundo Monetário Internacional (FMI) no valor de US$ 18,5 bilhões e ele mesmo injetar recursos aos poucos no país, como fez a Argentina. O resultado, porém, não deu muito certo. 

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