Novo indicado do presidente ao STF pode ter sabatina com clima hostil no Senado

No dia 12 de julho, com a aposentadoria do Ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), uma cadeira fica vaga e esta é a chance do presidente Jair Bolsonaro indicar um novo integrante na Corte, como manda a legislação do Brasil.

Bolsonaro indicou, anteriormente, Kássio Nunes Marques, que foi, devidamente, sabatinado pelo Senado Federal, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Agora, é a vez do atual ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), André Mendonça, passar pelo crivo não só dos senadores quanto do plenário, onde ele vai precisar de, ao menos, 41 dos 81 membros da Casa.

Mendonça é o nome mais cotado para a indicação de Bolsonaro ao Supremo. O presidente já falou diversas vezes que gostaria de indicar ao STF um ministro “terrivelmente evangélico” e André Mendonça é pastor da Igreja Presbiteriana. Contudo, parece que o chefe do Planalto vai encontrar um cenário menos favorável para essa recomendação. É que os senadores de oposição se mostram poucos dispostos de votar em um nome mais conservador. Por isso, governistas avaliam que o presidente pode aguardar algumas semanas para fazer a indicação.

Pelo sim ou pelo não, Mendonça tem sido presença constante no Senado e tem visitado gabinetes por lá, sugerindo que, apesar da oposição, o nome dele deverá ser mantido pelo presidente até segunda ordem.

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