TSE manda retirar propaganda de Lula afirmando que Bolsonaro é canibal

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Paulo de Tarso Sanseverino, determinou que o Partido dos Trabalhadores, de Lula, retire do ar veiculação de vídeo em que sugere o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) ser canibal.

O PT utiliza uma entrevista de 2017 na qual Bolsonaro comentava sobre a cultura dos índios Yanomani e como eles costumam comer carne humana para adquirir virtudes dos mortos.

Na época, o chefe de Estado disse que gostaria de ver o ritual, mas os líderes da comunidade disseram que ele só poderia presenciar se participasse de tudo. Ele aceitou, mas, ao final, não foi.

A legenda de esquerda pegou, então, partes da entrevista, recortou falas e produziu um outro vídeo afirmando que Bolsonaro é canibal. O ministro viu as imagens e percebeu que o conteúdo estava distoricido e mandou derrubar a

campanha publicitária, neste sábado (8).

- Na forma em que divulgadas as mencionadas falas do candidato Jair Messias Bolsonaro, retiradas de trecho de antiga entrevista jornalística, há alteração sensível do sentido original de sua mensagem, porquanto sugere-se, intencionalmente, a possibilidade de o candidato representante [Bolsonaro] admitir, em qualquer contexto, a possibilidade de consumir carne humana e não nas circunstâncias individuais narradas no mencionado colóquio, o que acarreta potencial prejuízo à sua imagem e à integridade do processo eleitoral que ainda se encontra em curso - avaliou. 
- A reportagem se refere a uma experiência específica dentro de uma comunidade indígena, vivida de acordo com os valores e moralidade vigentes nessa sociedade - acrescentou.

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