Damares revida ataque da oposição e sugere instalação de CPI sobre o tráfico de crianças

A ex-Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves (Republicanos-DF) revidou aos ataques feitos por políticos de oposição e artistas que reúnem abaixo-assinado para impedi-la de tomar posse como senadora eleita.

A congressista, junto com o colega, Magno Malta (PL-ES), está propondo uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o tráfico e desaparecimento de crianças nas fronteiras do Brasil.

A polêmica em torno do nome da pastora iniciou quando ela deu testemunho em um templo da igreja evangélica Assembleia de Deus, em Goiás, informando aos congregados que, na Ilha do Marajó, interior do Pará, havia muitos casos de pedofilia. A declaração ocorreu no sábado (8) e, imediatamente, a oposição utilizou o discurso da advogada para afirmar que ela e o presidente Jair Bolsonaro (PL) poderiam ter prevaricado nos cargos. Ou seja: quando a autoridade tem consciência dos crimes, porém não tomou as devidas providências.

Damares, em conversa com os fiéis, disse que o Governo Federal para evitar os abusos, teria proposto parceria a empresários para gerar emprego e renda na região e, assim, evitar que familares entregassem crianças à prostituição em troca de dinheiro e combustível.

O Ministério Público Federal do Pará também se envolveu na questão e pediu à pasta que esclarecesse "detalhadamente" a fala da senadora.

Agora, Damares e Magno Malta, que já coordenou a CPI da Pedofilia em 2010, pretendem propor que os parlamentares se debrucem no tema e punam os agressores. 

O colegiado que Malta geriu 12 anos atrás concluiu que o Pará era o estado brasileiro com mais casos de abuso contra crianças no país. Entre os acusados, muitas autoridades, políticos e até conselheiros tutelares. 

A CPI foi, amplamente, divulgada em cadeia nacional.

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