TSE manda Brasil Paralelo retirar do ar vídeo que denunciava corrupção no Governo Lula

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o comando do ministro do STF, Alexandre de Moraes, indicado ao cargo na Era PT-MDB, acatou pedido do Partido dos Trabalhadores e mandou a produtora Brasil Paralelo remover das suas redes um documentário que denunciava os escândalos de corrupção no Governo Lula.

O ministro da corte eleitoral, Paulo de Tarso Sanseverino, já havia negado a solicitação de remorsão pela legenda esquerdista. Mas, a defesa da sigla apelou da decisão e o caso foi à plenário, que reverteu a resolução por 4 votos a 3.

Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes e Benedito Gonçalves votaram a favor da retirada do vídeo do ar. Além de Moraes, os dois primeiros ministros também foram indicados ao Supremo durante a Era PT.

Somente Sanseverino, Sérgio Banhos e Carlos Horbach foram contra a determinação.

O documentário compilava e narrava vários casos de corrupção de 2004 a 2006, enquanto Lula ainda era presidente do Brasil. Nas imagens, um resumo de várias matérias jornalísticas divulgadas na época sobre o escândalo do "Mensalão", a "Máfia das sanguessugas", "Dólar na Cueca", entre outras.

O PT alegou ao TSE que vídeo era "desinformação" e a corte concordou.

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