NYT sobre Moraes: "Um homem pode decidir o que deve ser dito online no Brasil?"

A postura autopritária e intolerante do ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, não passou despercebida da imprensa internacional. Um dos maiores jornais do mundo, o New York Times, publicou, matéria, nesta sexta-feira (21), criticando, outra vez, o magistrado.

A reportagem censurou os sucessivos cortes que Moraes tem dado na campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) e o banimento de vários canais, perfis e jornais de direita.

- (...) Ao permitir que uma única pessoa decida o que pode ser dito online no período que antecede a eleição de alto risco que será realizada em 30 de outubro [segundo turno da eleição presidencial], o Brasil se tornou um caso de teste em um crescente debate global sobre até onde se pode ir no combate às ‘fake news' - diz trecho da matéria.

Sob o comando implacável de Moraes, muitos meios de comunicação têm até 2 horas para retirar conteúdos que a corte eleitoral considerou "abusivos ou desinformação". Se a regra for cumprida em prazo maior, os responsáveis terão que pagar uma multa incacreditável de R$ 100 mil.

- A decisão provocou protestos de apoiadores do presidente de direita Jair Bolsonaro, bem como preocupação de muitos especialistas em direito da internet e direitos civis, que disseram que ela representa uma expansão de poder potencialmente perigosa e autoritária que poderia propiciar abusos, com a censura de pontos de vista legítimos, e desequilibrar a disputa presidencial”, acrescentou o New York Times, que citou a relação tumultuada entre Bolsonaro e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do TSE, Alexandre de Moraes, que na corte constitucional “ordenou investigações sobre Bolsonaro e mandou prender alguns dos apoiadores do presidente pelo que Moraes disse serem ataques às instituições democráticas do país -

A matéria finaliza fazendo uma reflexão de que Moraes, no intuito de, supostamente, resguardar a democracia, acabou implodindo por completo as liberdades coletivas e individuais. Que irônico!

- Nesse processo, Moraes despertou preocupações de que seus esforços para proteger a democracia do país tenham na verdade a erodido - concluiu o jornal.

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