Servidor demitido por Moraes diz que já havia denunciado ausência de inserções em 2018

Alexandre Gomes Machado, o servidor que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) demitiu por, supsotamente,s er o responsável pela falta de inserções do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas rádios do Brasil, prestou depoimento à Polícia Federal, no qual disse que, desde 2018, a corte eleitoral ja sabia do "problema".

Machado, que era servidor federal desde 2010, afirmou, em depoimento, que, ainda nas eleições de 2018, alertou o Tribunal sobre as falhas de veiculação em propagandas eleitorais gratuitas que não eram veiculadas e que era importante a corte fiscalizar a fim de saber sobre o caso mais detalhadamente.

Como Coordenador de Pool de Emissora do TSE, ele relatou aos policiais que recebeu um email da rádio JM Online no qual o meio de comunicação confirmava que, de 7 a 10 de outubro, nenhum spot a favor do presidente Jair Bolsonaro (PL) havia sido compartilhado com o público. De posse da informação, ele foi à chefia de gabinete do Secretário-Geral da Presidência do TSE, Ludmila Boldo Maluf, e comunicou o caso.

Trinta minutos após a comunicação, Machado foi exonerado do cargo e escoltado pela segurança do Tribunal para fora do prédio.

Ele acusa Moraes de abuso de autoridade e garante que o ministro tenta "desviar o foco do problema das inserções de rádio".

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