Após Moraes indeferir pedido de investigação do RadioLão, Bolsonaro convoca militares para reunião de urgência

O presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou, na noite desta quarta-feira (26), reunião - em caráter de urgência -, com os três comandantes das Forças Armadas.

A convocação foi feita depois que o ministro do STF, indicado na gestão PT-MDB, Alexandre de Moraes, que também é presidente do TSE, se negou a investigar o escândalo do RadioLão descoberto pela campanha de Bolsonaro. 

Duas auditorias contratadas pela Coligação Pelo Bem do Brasil constataram, analisando arquivos do próprio TSE, que mais de 154 mil inserções da chapa de Bolsonaro, simplesmente, não foram pro ar. O coordenador do pool do TSE, Alexandre Machado, foi demitido, nesta semana, mas, em depoimento à Polícia Federal, o rapaz disse que desde 2018, a corte eleitoral tem ciência do ocorrido.

Na reunião desta quarta, estavam presentes o general Marco Antônio Freire Gomes, do Exército; o tenente-brigadeiro do ar Carlos Baptista Júnior, da Aeronáutica e o almirante Almir Garnier Santos, da Marinha. Além do Ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, o Ministro da Justiça Anderson Torres, Célio Faria (Secretaria de Governo) e Carlos França (Relações Exteriores).

Após o encontro, Bolsonaro, que sempre pediu em público eleições limpas e transparentes, disse que irá até as "últimas consequências"; para que Moraes retroceda da sua decisão.

- Certos lugares que achava que iria bem e poderia até ganhar, nossa análise, pode ter havido outros fatores, vimos que perdemos. Com toda a certeza, as inserções de rádio fizeram a diferença ou poderiam ter feito a diferença. Não existe outro fator que a gente possa levar em conta nesse momento - analisou.

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