PL vai pedir ao TSE anulação das eleições 2022

O Partido Liberal, presidido por Valdemar da Costa Neto, vai ingressar com pedido de anulação das eleições 2022 junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) comandado pelo ministro indicado pelo PT-MDB, Alexandre de Moraes.

O PL, sigla do presidente Jair Bolsonaro, argumenta na ação que as duas auditorias particulares, contratadas para avaliar a lisura do pleito, constataram que "não é possível validar os resultados das urnas eletrônicas modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015 resultados estes que deveriam ser desconsiderados na totalização das eleições do segundo turno, em função do mau funcionamento destas urnas”.".

- Para encontrar evidências de que este grupo de urnas não teria funcionado corretamente, foi realizada uma análise inteligente dos dados contidos nos arquivos Log de Urna de todos os modelos de urna eletrônica, utilizados nas eleições de 2022 - diz trecho do documento.

Segundo apontou relatório do PL, quando um arquivo de Log de Urna inválido é gerado, o equipamento apresenta falha de funcionamento e confirma que “utilizou uma versão de código dos programas diferente da versão utilizada nas urnas eletrônicas modelo UE2020, lacrada em cerimônia pública no TSE. Códigos iguais de programas de urna eletrônicas geral arquivos válidos de Log de Urna”

Fora isso, a legenda também questiona a parcialidade da corte durante todo o processo eleitoral; chegando, inclusive, a conceder ao ex-presidiário Lula (PT), concorrente na disputa, um direito de resposta inédito no Brasil.

O documento com 12 páginas é assinado por caciques da informática formados no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA): Márcio Abreu (engenheiro eletrônico) e Flávio Gottardo de Oliveira (enegenheiro aeronáutico). Além de Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal (IVL).

A ação afirma que hou "interferência indevida nos percentuais de votação dos candidatos".

O TSE garante que houve milhares de urnas em que Bolsonaro não teve nenhum voto. Porém, o contrário não ocorreu com Lula.

Lula foi decretado o vencedor da corrida presidencial com 50,8% dos votos válidos. Bolsonaro teria ficado com 49,1%. Se as urnas questionadas forem dadas como inválidas, o conservador estaria reeleito.

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