Moraes determina o bloqueio bancário de 43 empresários contrários à volta de Lula ao Planalto
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, que foi indicado ao cargo vitalício da corte na gestão PT-MDB, determinou o bloqueio imediato das contas bancárias de 43 empresários contrários à volta do ex-presidiário Lula (PT) ao governo do Brasil.
Moraes acusa os empresários de financiar as manifestações populares que ocorrem no Brasil desde o segundo turno das eleições presidenciais, no último dia 31 de outubro e alegou que o bloqueio das contas é "necessário".
- Necessário, adequado e urgente, diante da possibilidade de utilização de recursos para o financiamento de atos ilícitos e antidemocráticos - justificou.
O ministro do inquérito sem fim das Fake News, que nunca descobriu crimes e culpados, ainda mandou a Polícia Federal colher o depoimento dos "réus" e efetuar as diligências oportunas por "propagarem o descumprimento e desrespeito ao resultado do pleito eleitoral".
O magistrado está incomodado com os protestos que se realizam há semanas na frente do Quartel General do Exército em Brasília. A manifestação conta com muitos carros, caminhões e pessoas inconformadas com a vitória de um ex-condenado da Justiça. Moraes até tentou pressionar a Polícia Militar a "descobrir" as lideranças do movimento; mas a PM argumentou que os atos são regulares e que não havia líderes.
- O movimento em curso desde o dia 01 N0V22 não permite atribuir, categoricamente, o status de liderança a nenhum cidadão, por não haver entidades estruturadas na mobilização dos atos. No carro de som presente no local diariamente, qualquer pessoa pode apresentar-se e fazer uso da palavra. Em razão disso, os eventos estão sendo classificados como ATOS DE INICIATIVA POPULAR-AIP ou SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA (SCO) - respondeu o Comandante-Geral da Polícia Militar do Governo do Distrito Federal, coronel Fábio Augusto Vieira.
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