Ex-candidato à presidência do Brasil, D'Ávila critica PEC da Transição e diz que Lula "não aprendeu nada e não esqueceu nada"

Felipe D'Ávila, ex-candidato à presidência do Brasil pelo Novo, em entrevista ao "Jornal da Manhã", da Jovem Pan News, comentou sobre a PEC da Transição do Governo Lula, uma espécie de cheque em branco que o ex-presidiário insiste que o 

Congresso passe pra ele.

A Proposta de Emenda à Constituição prevê um orçamento de R$ 200 bilhões para 2023, o dobro do que o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) planejava gastar para o ano que vem.

Lula jura que o dinheiro é para honrar promessas de campanha que ele havia feito. Mas, não confirmou se manterá o Auxílio Brasil no valor de R$ 600 como Bolsonaro vinha pagando.

- Eu digo que o Lula é como os reis franceses depois da Revolução Francesa: não aprendeu nada e não esqueceu nada. Portanto, ele vai tentar refazer a sua estratégia política e econômica que não cabe mais nesse mundo que nós estamos vivendo. Ele não aprendeu e a indicação clara que não aprendeu é justamente essa equipe de transição. É justamente dizer que a bolsa e o mercado podem ficar um pouco insatisfeitos com a história de furar o teto de gastos, mas é esse o compromisso dele de campanha. Isso é uma irresponsabilidade para alguém que será chefe de Estado do Brasil daqui a alguns meses. O Brasil precisa mostrar que cresceu e amadureceu - explicou D'Ávila.

E acrescentou:

- Essa PEC comete um erro muito grave no diagnóstico. É tratada como um problema técnico. Vamos descobrir a forma para poder estourar o gasto do teto e financiar programas sociais, como se houvesse alguma incompatibilidade entre responsabilidade social e responsabilidade fiscal, mas isso é um falso dilema. Só existe responsabilidade social com responsabilidade fiscal. Não adianta tentar descobrir se o superávit permite aumentar gasto público, nós vamos continuar aumentando o gasto público e continuar comprometendo a questão do déficit fiscal. E isso é gravíssimo porque faz com que a taxa de juros suba, faz com que a inflação cresça e quem vai ser mais afetado por isso é justamente os mais pobres. Por isso, a questão do teto de gastos tem que ser tratada como uma mudança de comportamento e aí precisa de liderança política, que evidentemente não vemos no presidente Lula pelas suas última declarações. Qual é essa mudança de comportamento? Temos que frear o gasto e o aumento do gasto público - ensinou o professor de administração.

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