Indicado do PT-MDB ao Supremo, Moraes rejeita pedido do PL e multa partido em R$ 22 mi por questionar urnas eletrônicas: "Má-fé"

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, indeferiu, nesta quarta-feira (23), pedido do Partido Liberal para que somente as urnas eletrônicas de 2020 tivessem os votos contabilizados como válidos; já que os outros equipamentos mais antigos não poderiam ser auditados.

Moraes, que foi indicado ao cargo no Supremo pela Gestão PT-MDB, rejeitou a solicitação e ainda condenou a legenda do presidente Jair Bolsonaro (PL) a pagar multa de R$ 22 milhões e bloqueou o Fundo Partidário da coligação PL, PP e Republicanos.

O magistrado alegou "má-fé" para tomar a decisão.

Nas redes sociais, a deputada federal e procuradora do DF aposentada, Bia Kicis ( PL-DF), comentou a postura do ministro e disse que Alexandre ignora as normas básicas do processo judicial e lembrou que quem decide o que pedir ao juiz é a parte e não o contrário.

- Só pra deixar uma coisinha clara. Quem decide o que pedir ao juiz é a parte e não o juiz. Ao juiz, cabe analisar o pedido e seus fundamentos, que, no caso, são técnicos e não retórica jurídica. Mas, Alexandre não está ligando para as normas mais básicas do processo, ao que parece - lamentou a parlamentar.

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