Diretor-geral da PRF vira réu por suposta improbidade administrativa

O Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, tornou-se réu por suposta improbidade administrativa, em um processo que corre na 8ª Vara Federal do Rio de Janeiro.

 

A Justiça carioca acatou o pedido do Ministério Público Federal (MPF), mas não tomará nenhuma decisão até ouvir o policial.

O MP alega que Vasques pediu votos para o presidente Jair Bolsonaro (PL) ao postar mensagens nas suas redes sociais que eram favoráveis ao atual governo.

O órgão de investigação também encaminhou o caso para o TSE, a fim de verificar se o servidor cometeu crime eleitoral.

Vasques está no centro das atenções de que autorizou a PRF a realizar operações de fiscalização em transportes públicos que levavam cidadãos para votar similares a "currais eleitoreiros", no segundo turno do pleito deste ano.

A decisão do diretor-geral da PRF não agradou a esquerda, que viu a postura de Vasques contrária ao retorno de Lula (PT) à presidência e tentaram vincular o policial federal ao nome de Bolsonaro.

A PRF soltou nota e disse que "acompanha com naturalidade" o caso e que Silvinei ainda não foi notificado por estar de férias.

- A Polícia Rodoviária Federal acompanha com naturalidade a determinação de citação ao Diretor-Geral da PRF Silvinei Vasques, determinada pelo Exmo Juiz Federal Dr. José Arthur Diniz Borges e veiculada pela imprensa, uma vez que é o procedimento normal após representação formulada pelo órgão ministerial, previsto na Lei 8.429/92 (art. 17, § 7º). Saliente-se que o magistrado não acatou o pedido formulado pelo órgão ministerial de afastamento imediato do Diretor-Geral, sem a manifestação da parte contrária, determinando a citação do requerido para apresentação de contestação no prazo de 30 dias - escreveu o órgão.

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