Em busca da reeleição, Lira pede apoio ao centrão, esquerda e direita. Nove partidos já fecharam com ele

A Câmara dos Deputados escolherá em fevereiro de 2023 o novo presidente da casa. Arthur Lira (PP-AL) que, atualmente, comanda a casa, tentará emplacar o nome por mais dois anos.

Político, diplomático e, segundo os colegas, cumpridor de promessas, Lira tem a seu favor o fato de que consegue conversar com todas as bancadas. Não à toa, ele já conseguiu o apoio de nove partidos e está costurando a aprovação de outras legendas, tanto de esquerda quanto de direita; já que, recentemente, ele fez um aceno ao presidente eleito, Lula (PT).

O União Brasil, de Luciano Bivar, tem a maior bancada da Câmara, 59 parlamentares, e já está fechado com Lira. Em seguida, vêm o PP, de Lira, com 47 deputados; Republicanos (41); Podemos (12); PSC (6); Patriota (4); Solidariedade (4); Pros (3) e PTB (1). Ao todo, 177 deputados federais, mas Lira precisa de mais. Assim, ele necessita trazer pra si o PL, de Valdemar da Costa Neto, que, por sinal fez a maior bancada para 2023; o PSD, de Kassab e o PDT do "coronel" Ciro Gomes.

Na contagem de Lira, ele teria a promessa de, ao menos, 340 parlamentares - dos 513 existentes. Em 2021, ele foi eleito com 302 votos. Porém, ainda pode haver desistências e traições.

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