Moraes atende pedido de Lula e antecipa diplomação para 12 de dezembro

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, atendeu a pedido do ex-presidiário Lula (PT), declarado presidente eleito em 30 de outubro último, e agendou a diplomação do ex-condenado da Lava-Jato para o dia 12 de dezembro, às 14 horas, em Brasília.

O ministro indicado ao STF pela gestão PT-MDB, havia marcado a diplomação de Lula e do seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), para 19 de dezembro. Mas, voltou atrás, supostamente, por receio das contestações feitas à contagem dos votos e segurança das urnas pelo Partido Liberal, do atual presidente Jair Bolsonaro (PL).

A corte eleitoral também estaria incomodada com as manifestações da população brasileira que não aceita o petista de volta ao poder. A Era PT no Brasil foi marcada por escândalos de corrupção em que toda a alta patente do Partido dos Trabalhadores foi presa por envolvimento em corrupção, inclusive Lula.

O ex-presidiário foi o único candidato à presidência do Brasil que não demonstrou o plano de gover - o que é obrigatório pela Justiça eleitoral - e também evitou informar os nomes dos seus ministros. 

Lula admitiu que escondia a identidade dos chefes das pastas "para não perder eleitores".

A cerimônia de diplomação significa dizer que o presidente e o vice foram eleitos de acordo com a contagem das urnas e que estão aptos para tomar posse dos cargos.

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