Rio Grande do Sul é o quarto estado brasileiro com a maior expectativa de vida

A esperança de vida é um importante indicador das condições socioeconômicas e ambientais e do nível de qualidade da saúde de determinado país ou região, pois está intimamente relacionada com o acesso ao sistema de saúde local e a adequação deste em responder às necessidades da população. Ela também reflete as recentes transformações do comportamento demográfico e dos indicadores sociais, como a queda acentuada da fecundidade e da mortalidade que resultam na demanda crescente por estruturas de serviços de saúde relacionadas ao envelhecimento da população.

De acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil do PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, a esperança de vida para ambos os sexos no Rio Grande do Sul apresentou-se superior a do Brasil em 1991; 2000 e 2010. Entre os 27 estados brasileiros, o Rio Grande do Sul era em 2010,  o quarto com a maior esperança de vida ao nascer, superado pelo Distrito Federal, Santa Catarina e São Paulo. 

Segundo o IBGE, a esperança de vida ao nascer no RS, para ambos os sexos, passou de 72,4 em 2000 para 78,3 em 2018. Os estudos de evolução demográfica demonstram que, no Rio Grande do Sul, a transição demográfica começou mais cedo em relação a maior parte dos estados brasileiros e tornou-se mais evidente nas últimas décadas, caracterizando-se pelo rápido aumento absoluto e relativo das faixas de população adulta e idosa.  Em relação ao sexo, estas diferenças ficam ainda mais evidentes quando se constata a maior esperança de vida ao nascer das mulheres, que em 2018 atingiu 81,6 anos, enquanto que a dos homens ficou em 74,9 anos. Como resultado, o número de mulheres é superior ao número de homens, principalmente nas faixas de idade mais avançadas.     

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