Em comunicado, Biden pede que governo cubano “ouça” manifestantes

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comentou sobre os protestos em Cuba e pediu que o governo daquele país "ouça" os apelos dos manifestantes. Milhares de cubanos foram às ruas, no domingo (11), contra o governo, as graves crises econômica e sanitária e a falta de liberdade.

- Estamos ao lado do povo cubano e seu claro apelo por liberdade e alívio das trágicas consequências da pandemia e das décadas de repressão e sofrimento econômico a que tem sido submetido pelo regime autoritário de Cuba - disse Biden em um comunicado, acrescentando que “os Estados Unidos pedem ao regime cubano que ouça seu povo e atenda suas necessidades neste momento vital."

O presidente americano pontuou ainda que "o povo cubano defende com bravura os direitos fundamentais e universais" e que "esses direitos, incluindo o direito de protesto pacífico" e de livre determinação de "seu próprio futuro, devem ser respeitados".

Horas após a divulgação da nota, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, acusou o governo de Washington de pagar “mercenários” para fomentar os protestos.

Já o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, disse que os cubanos têm o direito de protestar e pediu ao governo da ilha que ouvisse as denúncias da população.

- É um protesto para mostrar o descontentamento em uma escala que não víamos desde 1994 - disse Borrell

E completou:

- O povo cubano tem o direito de expressar pacificamente suas opiniões. Solicito ao governo que os escute.

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