Cachoeira do Sul começa a avaliar os efeitos da estiagem. Os prejuízos já ultrapassam R$ 60 milhões

Não é apenas o incômodo de ficar sem o abastecimento correto de água por longos meses e a necessidade de ficar monitorando o gasto dia após dia, o principal reflexo da estiagem nas cidades gaúchas é o prejuízo econômico que a seca traz para a região.

Por isso, a Prefeitura de Cachoeira do Sul promoveu, nesta quarta-feira (4), o primeiro encontro com entidades para avaliação econômica dos efeitos da estiagem no município. Preliminarmente, estima-se que os prejuízos ultrapassem R$ 60 milhões.

O Secretário de Agricultura e Pecuária, Fernando Cantarelli, explica que dados estão sendo levantados com mais precisão pelas entidades envolvidas com o agronegócio usando normas técnicas para apresentar os números com precisão. A SMAP fará o levantamento, enquanto a Emater produzirá o laudo oficial.

O superintendente da Defesa Civil, Edson das Neves Júnior, acrescenta que, além do levantamento dos danos econômicos, já está sendo feito um estudo sobre os danos humanos e ambientais causados pela estiagem. Esses dados são levados ao conhecimento do prefeito José Otávio Germano, que avaliará a publicação ou não de um decreto de emergência.

Falta de água

Há municípios gaúchos onde a escassez de água é permanente e, ainda assim, as regiões atingidas pela falta de água só vem aumentando e, hoje, a necessidade e a frequência nas entregas de água atingem todo o interior e não apenas pontos específicos. Além da falta de chuva, as altas temperaturas colaboraram para o agravamento da situação.

Com informações de Prefeitura de Cachoeira do Sul

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