Hospital Centenário realiza captação de órgãos

O procedimento foi realizado na madrugada desta sexta-feira (10), pelas equipes da Santa Casa e do Hospital de Clínicas com apoio do bloco cirúrgico do Centenário. 

Após a comprovação de morte encefálica de um homem de 39 anos, os rins, córneas e fígado foram removidos e encaminhados para um paciente da fila de espera. Os pulmões e o coração não puderam ser doados porque nenhum paciente foi compatível com os órgãos.

A captação de órgão e doação de sanque ainda são tabus no Brasil por diversos motivos: preconceito, ignorância e até mesmo credo religioso. Mas, depois de anos da pandemia da Covid-19, os doadores ficaram mais escassos e não voltaram mais ao nível pré-pandemia. Por isso, a presidente do Hospital Centenário, Lilian Silva, reforça o papel da instituição diante de situações como essa. 

- Entendemos que é uma decisão que precisa ser tomada pela família em um momento de extrema dor, a perda de um ente querido. Contudo, ao intermediar o processo de doação de órgãos, a instituição está cumprindo seu papel possibilitando que outras vidas possam ser salvas - destaca.

A viúva do doador agradeceu o apoio recebido. 

- Mesmo nesse momento difícil, estou com o coração leve e grata por ter tido a oportunidade de poder salvar muitas vidas - disse, emocionada.

Essa foi a primeira captação do ano ocorrida no Centenário. Em 2022, foram sete protocolos e três captações. 

A instituição realiza anualmente campanhas de estímulo e conscientização sobre a doação de órgãos. No ano passado, uma caminhada na Rua Independência contou com a presença de profissionais da saúde que levaram informações sobre o processo de captação de órgãos realizado pelo hospital.

Com informações de Prefietura de São Leopoldo

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