Metade dos resgatados na Serra Gaúcha trabalhou para grandes vinícolas do Estado

Dos mais de 200 trabalhadores que foram resgatados em Bento Gonçalves, depois de denúncias sobre trabalho análogo à escravidão, mais da metade desses homens prestou serviços para grandes vinícolas do Estado, segundo aponta dados do Ministério do Trabalho.

Dos resgatados, 109 trabalhavam para as tradicionais vinícolas Salton, Aurora e Garibaldi. O restante colhia para 23 produtores rurais independentes.

Os safristas contaram para os policiais que chegaram a apanhar dos patrões, eram ameaçados, recebiam comida estragada, só podiam comprar produtos de um mercadinho que superfaturava os valores e eram submetidos a jornadas exaustivas.

A maior parte deles era baiano e foram recrutados por um homem, Pedro Santana, também do mesmo Estado de origem que os demais, que prometia salários a partir dos R$ 3 mil mensais, com direito à alimentação e hospedagem gratuita.

A pousada insalubre onde os trabalhadores foram encontrados pertence a um gaúcho, Fábio Daros, que também esta sendo investigado.

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