O intrigante 'menosprezo' do Planalto às pretensões do ministro da Justiça

A situação do ministro Flávio Dino dentro do governo não é nada boa.

O PT não engole o comunista.

Pouca gente tolera o tom debochado do ex-governador do Maranhão.

Demonstração clara dessa situação é que o plano de reestruturação do Ministério da Justiça segue sem aprovação pelo governo Lula e áreas importantes da pasta estão sem servidores.

A informação é do site Metrópoles:

“O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) entrou em seu décimo mês de funcionamento no governo Lula sem conseguir montar a estrutura desejada pelo ministro Flávio Dino quando ele assumiu, em 2 de janeiro deste ano.
Falta pessoal para que seja aplicado o plano de trabalho planejado pelo ministro, e isso influencia diretamente no funcionamento de partes importantes do ministério, como o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) e a assessoria de Direitos Digitais, que operam apenas com o cargo de chefia, sem uma equipe de servidores.
Sem as vagas de servidores previstas no desenho inicial, a atual assessora especial Estela Aranha não pode comandar uma Secretaria Nacional Direitos Digitais, que até agora funciona apenas no papel.
Já o Pronasci, coordenado por Tamires Sampaio, não pode tocar mais projetos e ampliar sua área de atuação, ainda bem aquém do que foi o programa na época da sua criação, no segundo governo Lula.
Outra área afetada é a Secretaria de Assuntos Legislativos, extinta no governo Bolsonaro, e que hoje funciona com sete servidores, de vagas herdadas de duas antigas diretorias que foram fundidas.
A falta de servidores estaria impedindo, por exemplo, a formação de grupos de trabalho para elaborar projetos que seriam levados ao Congresso Nacional. A área é comandada pelo ex-deputado federal Elias Vaz (PSB).
Também entram na lista de áreas prejudicadas, a Secretaria de Acesso à Justiça (SAU), comandada por Marivaldo Pereira, que deveria ganhar mais estrutura com adicional de funcionários, e a criação da Diretoria de Dignitários dentro da Polícia Federal (PF), que seria uma área específica para a segurança de autoridades que visitam o país.
Essas novas vagas para o Ministério da Justiça estão previstas em um plano de reestruturação que foi apresentado ao Ministério da Gestão e Inovação (MGI), comandado por Esther Dweck, em abril.
Número dois de Dino, o secretário executivo Ricardo Cappelli cuida pessoalmente dessa situação no MGI, cobrando pela tramitação do plano de reestruturação, que já estaria na fase final antes de seguir para a Casa Civil, comandada por Rui Costa.”

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