Sob silêncio da velha mídia, Lula 'corta' R$ 116 milhões da educação
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) sofreu uma redução de R$ 116 milhões neste ano. Desse total, R$ 66 milhões ficarão retidos pelo governo federal e poderão ser liberados até o final de dezembro. Os R$ 50 milhões restantes representam um corte efetivo no orçamento da fundação.
A notícia acima foi destaque somente no veículo oficial de notícias do governo federal, a Agência Brasil, que não teria como se furtar a divulgar o fato.
Há um imenso silêncio da velha mídia que, no governo de Jair Bolsonaro, já teria feito um estardalhaço, a cada novo bloqueio – ou contingenciamento – de verbas destinadas a qualquer uma das pastas ministeriais.
Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Capes tem o papel de expandir e consolidar a pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados da Federação, além de ser responsável pela formação de professores da educação básica.
Diante da redução no orçamento, entidades ligadas à educação, que formam a Iniciativa para a Ciência e Tecnologia no Parlamento Brasileiro (ICTPBr) divulgaram uma nota na qual demonstram “grande preocupação com a situação orçamentária Capes”.
“Com os recentes bloqueios, cortes e uma perspectiva muito desfavorável no Projeto de Lei Orçamentária 2024 para a Capes, fica difícil acreditar no lema “A Ciência voltou”, pois é justamente no SNPG onde se encontra o esteio central do desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro”, dizem as entidades na nota.
Os setores afetados são, conforme a nota, as diretorias de Programas e Bolsas (R$ 50 milhões) e de Relações Internacionais (R$ 30 milhões), e as atividades de formação de professores da educação básica (R$ 36 milhões).
O MEC respondeu, afirmando que o contigenciamento “não é definitivo, com possibilidade de recomposição até o final do ano fiscal”.
Ora, ora, se não é a mesma resposta que o governo de Jair Bolsonaro dava, a cada vez que havia a gritaria esquerdopata.
Mas agora pode, né? Tá todo mundo ‘pianinho’!
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Com informações da Agência Brasil