Com recorde de inflação e 'pior governo da história', Argentina vai às urnas neste domingo

O eleitorado argentino prepara-se para ir às urnas escolher um novo presidente no próximo domingo (22), em meio à maior crise cambial das últimas décadas e a uma disparada da inflação. São mais de 35 milhões de cidadãos aptos a votar.

Determinante na escolha do eleitor, a situação econômica tem se agravado na reta final da campanha. A inflação chega aos 138,3% anuais, de acordo com a divulgação mais recente, realizada em 12 de outubro. Desde o início do ano, o preço dos alimentos subiu mais de 150%.

O dólar também explodiu e passou, pela primeira vez, o patamar de 1 mil pesos no câmbio paralelo, aquele que verdadeiramente vigora nas ruas do país.

Desde então, o câmbio tem se mantido próximo da marca histórica, pressionando ainda mais a inflação e jogando famílias inteiras na pobreza, flagelo que já atinge mais de 40% da população do país.

O candidato governista, que 'incrivelmente' ficou na dianteira por algumas semanas, segundo algumas pesquisas eleitorais recentes, é o ministro da Economia, Carlos Massa. O homem que assumiu de última hora para tentar salvar o país da derrocada, mas acabou afundando junto, com decisões ainda piores à frente da pasta.

As últimas notícias é de que o país enfrenta uma escassez de diversos produtos, que vão desde alimentos, passando por papel higiênico, até peças automotivas.

A prévia eleitoral, apresentada nesta sexta-feira (20), aponta o conservador - e que se autodeclara anarcocapitalista - Javier Milei em primeiro, neste primeiro turno, com 30%. Massa e a outra candidata, de centro direita, Patricia Bullrich surgem empatados tecnicamente, em segundo, a apenas dois pontos percentuais de Milei.

Ao que tudo indica, a definição ficará para o segundo turno.

E há chances reais de dois conservadores disputá-lo, enterrando de vez a esquerda e aquele que foi, talvez, o pior governo da história do país.

De pensar que Lula e Cia. apoiaram incondicionalmente e até 'deram um empurrãozinho' desesperado, no malfadado empréstimo bilionário do BNDES.

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