EUA devem apresentar nova resolução na ONU, nesta terça

Os Estados Unidos já tem em mãos uma nova resolução para ser apresentada ao Conselho de Segurança das Nações Unids (ONU), garantindo todos os direitos-humanos para que a população civil tenha a oportunidade de deixar o local do conflito ou recebe assistência em alimentos e suprimentos médicos.

Mas, ao contrário da resolução apresentada na semana passada pelo governo brasileiro, que detém, temporariamente, a presidência do colegiado internacional, o foco do documento americano está no direito de autodefesa de Israel contra os ataques terroristas ocorridos em 7 de outubro.

Na data em que o Brasil apresentou sua proposta, a embaixadora americana nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, justificou o seu veto, o único voto contrário (foram 12 votos favoráveis e duas abstenções), justamente pela ausência de uma forte menção ao "direito de autodefesa" de Israel contra o Hamas.

O direito de ‘autodefesa individual ou coletiva, inerente a todos os Estados’, ficou estabelecido no Artigo 51 da Carta da ONU".

A minuta dos EUA, que deve ser apresentada nesta terça-feira (24), enfatiza a necessidade de que esse direito respeite as normas do direito internacional e humanitário.

Há, entretanto, uma perigosa corrente contrária, com dois blocos compostos por 57 países de maioria muçulmana ,que solicitaram uma convocação extraordinária da Assembleia Geral da ONU, apoiada pelo Brasil.

A intenção é retomar uma "sessão de emergência" da ONU para tratar do conflito Israel-Palestina e contornar o veto americano à resolução anterior.

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