Furto de metralhadoras: Exército libera militares aquartelados

O Comando Militar do Sudeste anunciou que não há mais nenhum militar aquartelado ou em situação de sobreaviso no Arsenal de Guerra, em Barueri (SP), em razão das investigações sobre o furto de metralhadoras. Em nota, o Comando informou que, neste momento, todos os militares que trabalham no local estão cumprindo o expediente normalmente.

Os militares suspeitos de participação no furto das armas do Exército estão sendo investigados por furto, peculato, receptação e desaparecimento, consunção ou extravio, crimes previstos no Código Penal Militar. Além da investigação, militares que tenham sido omissos ou negligentes no caso podem ser punidos na esfera disciplinar com advertência, impedimento disciplinar, repreensão, detenção disciplinar e prisão disciplinar de até 30 dias.

O comando não informou quantos policiais estão sendo investigados e quantos já receberam alguma punição disciplinar.

A ausência do armamento foi notada no dia 10 de outubro durante inspeção.

No total, 'sumiram' 21 metralhadoras, sendo 13 de calibre .50 - capazes de derrubar aeronaves - e oito de calibre 7,62.

A notícia fez com que o Comando Militar do Sudeste determinasse o aquartelamento de centenas de militares da unidade e a abertura de uma investigação para apurar os fatos.

Até o momento, das 21 metralhadoras que sumiram 17 já foram encontradas.

Na quinta-feira (19), a Polícia do Rio de Janeiro recuperou oito metralhadoras que estavam no bairro Gardênia Azul, situado na zona oeste da capital fluminense.

Na madrugada do último sábado (21), a Polícia Civil de São Paulo encontrou mais nove metralhadoras.

As quatro metralhadoras que ainda circulam são do modelo .50, a que tem poder de fogo para derrubar aeronaves.

Estas armas já estariam em mãos de organizações criminosas no Rio de Janeiro

O governo federal, por meio dos ministérios da Justiça e da Defesa, não tem prezado por dar muita transparência ao caso, que vem sendo tratado 'a banho maria'.

Um escárnio com a cara da população, em um país que vem se tornando refém da violência.

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Com Informações da Agência Brasil