Crise da gasolina revolta argentinos, em situação que pode facilitar caminho de Milei à Casa Rosada

“Já somos a Venezuela. Não gosto de Milei, mas tenho que votar nele porque você não tem outra escolha."

A frase acima foi dita por um cidadão argentino, em entrevista a uma TV local, extremamente indignado e há horas na fila de um posto de combustível, na expectativa da chegada de um carregamento de gasolina.

A cena, com longas filas em várias regiões do país, se tornou comum neste final de semana

As maiores filas foram registradas no norte do país, mas vários postos em Buenos Aires e La Plata estavam fechados ou com filas. Na maioria dos casos, a gasolina é vendida com restrições, limitando a quantidade que cada veículo pode abastecer.

Resultado de uma crise econômica que tem arrasado o país, com índices inflacionários na casa dos 150% neste ano e reserva quase negativa de dólares.

Faltam três semanas para a realização do 2º turno das eleições presidenciais, marcado para 19 de novembro e, sem dinheiro em caixa, a única solução apresentada pelo ministro da Economia e candidato governista na disputa é a proibição das exportações de gasolina, com o objetivo desesperado de abastecer o mercado interno.

“Se o abastecimento de combustível não for resolvido até a meia-noite de 3ª feira, as empresas não poderão enviar navios de exportação a partir de 4ª porque o petróleo dos argentinos pertence primeiro aos argentinos”, disse o candidato peronista

Na disputa com Massa, Javier Milei não parece ser apenas a melhor, mas a única soluçào para um país em ruínas, gostem ou não os argentinos

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Com informações de Poder 360