Nvidia supera Amazon e Alphabet e se torna 3ª empresa mais valiosa dos EUA

Na corrida pelo valor de mercado nos Estados Unidos, a Nvidia ultrapassou a Alphabet, conglomerado por trás do Google, conforme revelado na quarta-feira passada. Essa conquista veio logo após a Nvidia deixar a Amazon para trás, posicionando-se agora apenas atrás da Apple e da Microsoft em termos de valorização de mercado.

Durante o fechamento do mercado em Wall Street, as ações da Nvidia observaram um aumento superior a 2%, atingindo o valor de US$ 739,00 por ação, o que elevou seu valor de mercado para US$ 1,83 trilhão. Enquanto isso, a Alphabet viu suas ações subirem 0,53%, alcançando US$ 147,14, com um valor de mercado totalizando US$ 1,82 trilhão.

Conhecida inicialmente por seus chips gráficos utilizados na montagem de PCs de alta performance para jogos, a Nvidia ganhou destaque em Wall Street devido ao seu crescente mercado de chips para inteligência artificial.

Estes chips, que podem chegar a custar até US$ 20.000 cada, são essenciais para gigantes da tecnologia como Google e Amazon, que utilizam milhares desses componentes em seus serviços de nuvem. Com um controle de aproximadamente 80% desse segmento, as ações da Nvidia experimentaram um salto de mais de 221% ao longo dos últimos 12 meses, impulsionadas pela demanda crescente.

A expectativa é que a Nvidia anuncie os resultados financeiros do último trimestre na quarta-feira, 21 de fevereiro. Analistas preveem que a receita anual da empresa tenha mais que dobrado, com um crescimento estimado em 118%, alcançando US$ 59,04 bilhões.

Embora a Alphabet tenha sido superada em valor de mercado pela Nvidia, também se beneficiou consideravelmente da explosão do interesse por inteligência artificial. As ações do Google acumularam uma valorização de 55% nos últimos doze meses. Recentemente, a empresa anunciou um novo serviço de assinatura de IA, o Gemini Advanced, por US$ 20 mensais, marcando um dos seus primeiros passos em produtos pagos de IA generativa.

Contudo, de acordo com um relatório do New York Times de dezembro de 2022, o Google estaria preocupado com o avanço da inteligência artificial, tendo declarado internamente um "código vermelho" após o lançamento do ChatGPT, sinalizando possíveis ameaças aos seus negócios por parte de novos competidores no mercado.