Em apenas 9 meses, confiança do consumidor tem 4ª alta seguida e chega ao maior nível

Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou, nesta segunda-feira (26), que a confiança do consumidor subiu 1,3 ponto em julho se comparado a junho, em série com ajuste sazonal. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) cresceu a 82,2 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice aumentou 3,2 pontos. Esta é a quarta alta seguida, colocando o ICC no maior nível desde outubro de 2020.

Em nota divulgada pela Fundação, a instituição explica que houve melhora, apesar de que os impactos na economia gerados pela medidas restritivas de governadores e prefeitos no combate à disseminação da Covid-19, sobrecaiu mais em pessoas mais pobres.

- Há uma melhora das perspectivas futuras, mas o índice que mede a situação atual continua rodando em torno dos 70 pontos, mostrando que apesar do otimismo, os consumidores vêm tendo dificuldade de recuperação financeira, principalmente as famílias de menor poder aquisitivo, que têm mais dificuldade de obter emprego, organizar as finanças familiares e sofrem maior impacto do aumento dos preços, principalmente dos alimentos - informa a FGV.

Em julho, o Índice de Situação Atual (ISA) teve ligeira queda, de 0,7 ponto, para 70,9 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) cresceu 2,5 pontos, para 90,8 pontos, ficando no maior nível desde setembro de 2020.

O indicador que mede a percepção dos consumidores em relação à situação econômica geral (ISA) se manteve estável, em 76,6 pontos. Já o indicador que mede a satisfação sobre as finanças pessoais caiu 1,2 ponto, para 65,8 pontos.

O IE, indicador que mede as perspectivas em relação à situação da economia, subiu 3,2 pontos, para 116,3, maior valor desde fevereiro de 2020 (116,9). A perspectiva para a situação financeira das famílias nos próximos meses indica aumento de 3,2 pontos, para 92 pontos, maior valor desde novembro de 2020. O ímpeto de compras para próximos meses se manteve estável, com alta de 0,6 ponto, para 65,2 pontos.

A Sondagem do Consumidor coletou informações de 1.588 domicílios, com entrevistas entre os dias 1º e 23 de julho.

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