STF segue pressionando Bolsonaro, mas ministro autoriza defesa a apresentar testemunhas de peso

Entre os nomes de confiança que irão depor a favor de Bolsonaro estão o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas — um dos gestores mais bem avaliados do país —, o deputado federal e general Eduardo Pazuello (PL-RJ), além dos senadores Rogério Marinho (PL-RN), Ciro Nogueira (PP-PI) e Hamilton Mourão (Republicanos-RS), todos com histórico de compromisso com o Brasil e com as instituições.

Outros nomes da área militar e técnica também prestarão depoimento, como o general de Exército Gomes Freire, o brigadeiro Batista Júnior e Giuseppe Janino, ex-diretor de tecnologia do TSE, que conhece como poucos o sistema das urnas eletrônicas.

Além da permissão para ouvir as testemunhas, Moraes também liberou, só agora, o acesso da defesa às provas reunidas contra Bolsonaro — o que gera questionamentos sobre a lisura e a imparcialidade do processo conduzido no STF.

Denúncia com viés político

Desde março, Bolsonaro e mais sete aliados vêm sendo alvos de um processo criminal no Supremo. A acusação, recheada de termos alarmistas e baseada em suposições, fala em organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado e até assassinato de figuras da esquerda, como Lula e Alexandre de Moraes.

As alegações da Procuradoria-Geral da República, que citam um plano com o nome “Punhal Verde Amarelo”, têm sido vistas por muitos como mais uma tentativa de construir uma narrativa para afastar de vez o maior nome da direita brasileira da vida pública.

O processo ainda menciona a chamada “minuta do golpe” — um rascunho de decreto que jamais foi assinado e cuja legalidade e autenticidade continuam sendo questionadas.

Enquanto isso, o país assiste ao avanço da criminalização da oposição e ao enfraquecimento das liberdades democráticas, com o Judiciário cada vez mais atuando como protagonista político.

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