Pentágono inicia retirada de transgêneros das Forças Armadas após decisão do Supremo
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos iniciou a remoção imediata de até mil militares que se identificam abertamente como transgêneros, conforme nova diretriz divulgada nesta sexta-feira (9). Os demais militares terão 30 dias para se autoidentificar, sob risco de também serem afastados.
A medida segue a decisão do Supremo Tribunal Federal, que na terça-feira (6) autorizou a administração Trump a impor restrições à presença de pessoas transgênero nas Forças Armadas. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, conhecido por suas críticas ao "ativismo woke", declarou nas redes sociais: "Chega de trans no DoD". Em evento das forças de operações especiais, ele afirmou que o departamento está deixando para trás o "wokismo" e a "fraqueza".
Autoridades do Pentágono afirmam que, embora seja difícil determinar o número exato de militares transgêneros, registros médicos indicarão aqueles diagnosticados com disforia de gênero ou que estão sendo tratados. Esses militares serão forçados a abandonar o serviço involuntariamente.
Em 9 de dezembro de 2024, havia 4.240 soldados diagnosticados com disforia de gênero no ativo, na Guarda Nacional e na Reserva. No entanto, o número real pode ser maior, conforme reconhecido pelas autoridades.
A nova diretriz é semelhante à enviada em fevereiro, mas ações anteriores foram suspensas devido a processos judiciais.
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