Lula insiste em “diplomacia do palanque” e tenta convencer Putin a negociar com Zelensky
Em mais uma demonstração de seu ativismo internacional desconectado da realidade geopolítica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (13), diretamente de Pequim, que pretende ligar para o presidente russo, Vladimir Putin, para incentivá-lo a negociar com o líder ucraniano Volodymyr Zelensky — mesmo com os conflitos armados ainda em pleno andamento.
“Todos nós sabemos os motivos da guerra, não precisamos entrar em detalhes”, afirmou Lula, sem tocar nos reais interesses russos ou na invasão territorial que deu início à guerra, preferindo repetir o chavão genérico de que está "preocupado em encontrar o motivo da paz".
A fala ocorreu durante visita oficial à China comunista, onde Lula tem buscado estreitar laços com o regime de Xi Jinping, ignorando o histórico autoritário do governo chinês.
Na semana anterior, Lula já havia passado por Moscou e, segundo ele, questionou Putin sobre a possibilidade de uma trégua de 30 dias, mencionando um acordo interrompido em Istambul, em 2022. O presidente brasileiro disse que “não conhece os detalhes” do suposto tratado — mas mesmo assim pretende intervir.
“Não me custa nada falar: ‘olha, companheiro Putin, vai até Istambul negociar, pô’”, disparou Lula, misturando informalidade e improviso em um tema de altíssima complexidade internacional.
Xi Jinping e a diplomacia paralela
Lula se vangloriou de ter emitido uma nota conjunta com o líder chinês, elogiando a proposta russa e a resposta de Zelensky. Para Lula, o caminho para a paz está em "trocar tiros por palavras", ignorando o fato de que a guerra segue custando milhares de vidas — especialmente por parte da agressão russa.
Gaza: Lula ataca Israel e elogia Trump
Durante a mesma entrevista, Lula voltou a atacar Israel, insistindo na retórica de “genocídio” na Faixa de Gaza — expressão rejeitada por diversos países e considerada parcial ao ignorar os ataques do grupo terrorista Hamas. O presidente aproveitou também para tecer um elogio inusitado a Donald Trump, reconhecendo a iniciativa do ex-presidente americano em defender uma saída diplomática para o conflito na Ucrânia.
“Com toda a divergência que eu possa ter com Trump e ele comigo, acho que a decisão dele sobre a guerra foi importante”, afirmou Lula, criticando Joe Biden — um aliado histórico da esquerda globalista — por sua suposta postura agressiva contra a Rússia.
O contraste entre a postura firme de Trump e o discurso emocional de Lula mostra o abismo entre liderança pragmática e a retórica ideológica de quem ainda confunde palanque com diplomacia internacional.
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