Agente da PF revela frustração com falta de reação de Bolsonaro diante de investida da esquerda


Brasília – Em meio ao cerco jurídico e narrativo promovido contra conservadores no Brasil, vieram à tona áudios do agente da Polícia Federal Wladimir Soares que revelam bastidores do período pós-eleição de 2022, marcado por profunda inquietação patriótica nas Forças de Segurança e entre setores da sociedade que questionavam a legitimidade do processo eleitoral.
Segundo os registros analisados pela própria PF e incluídos em processo no Supremo Tribunal Federal, Wladimir demonstrou indignação com a ausência de atitude firme do então presidente Jair Bolsonaro, que contava com amplo apoio popular e da base da tropa. “Bolsonaro faltou um pulso para dizer: ‘não tenho general, tenho coronel, então vamos com os coronéis’. Era o que a tropa toda queria, 100%”, afirmou o agente, frustrado com a condução dos acontecimentos.
Wladimir integrava um grupo que, segundo ele, estava preparado para agir diante da escalada autoritária do Judiciário, mas aguardava apenas uma sinalização do presidente. “A gente ia agir. Só que o presidente deu para trás porque na véspera os generais se acovardaram e retiraram o apoio”, relatou. Para ele, houve traição interna e pressão por parte da cúpula militar.
O agente também criticou a forma como a transição de poder foi conduzida. “O próprio Itamaraty nem se preparou para a posse de Lula. Porque não ia ter posse, cara. Nós não íamos deixar”, disse, apontando que havia uma mobilização latente que acabou sendo desmontada pela falta de respaldo institucional.
As declarações de Wladimir se somam a uma série de relatos e investigações que, mais do que esclarecer os fatos, têm servido de combustível para uma ofensiva contra aqueles que ousaram questionar a narrativa oficial. Enquanto isso, o Brasil assiste ao avanço de uma pauta cada vez mais hostil à liberdade, à soberania e aos valores que sempre nortearam nossa nação.
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