CENSURA À VISTA: GOVERNO LULA MANDA APAGAR PUBLICAÇÕES SOBRE JANJA EM VIAGEM À RÚSSIA

Em mais um capítulo preocupante da escalada autoritária do governo Lula, as gigantes da tecnologia Meta (controladora de Instagram, WhatsApp e Threads) e TikTok removeram conteúdos que criticavam a primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, após notificação da Advocacia-Geral da União (AGU).

O cerco à liberdade de expressão foi acionado após postagens que circularam nas redes sociais mostrando Janja ao lado de malas, supostamente repletas de dinheiro, durante sua visita à Rússia — imagens que, segundo o governo, seriam "notícias falsas".

A AGU, a serviço direto do Palácio do Planalto, não demorou a agir: em menos de 24 horas após a pressão da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), os conteúdos foram sumariamente apagados, sob a justificativa de "proteger a estabilidade institucional".

Segundo o próprio governo, as postagens representariam um risco à “missão diplomática do Estado brasileiro” e teriam potencial para "confundir o público interno", como se a população não tivesse o direito de questionar ou ironizar figuras públicas que viajam em nome do país.

A agenda paralela da primeira-dama

Janja da Silva esteve na Rússia entre os dias 3 e 7 de maio, dias antes da chegada de Lula. A viagem, bancada pelos cofres públicos, teve uma agenda simbólica: encontros com estudantes de português, visitas a museus, palácios e ao tradicional balé russo. No roteiro, também constaram reuniões com políticos locais e reitores de universidades — sem nenhuma relevância direta para os interesses econômicos ou diplomáticos do Brasil.

Enquanto o povo brasileiro sofre com inflação, insegurança e saúde precária, a primeira-dama desfruta da Rússia com agenda digna de celebridade internacional — e agora, ainda exige que qualquer crítica ou desconfiança seja banida das redes sociais.

Liberdade sob ataque

A ação da AGU sinaliza mais do que o simples zelo por imagem institucional: é uma tentativa clara de controlar o debate público e punir qualquer tipo de crítica à cúpula do poder. Ao classificar postagens como “desinformação”, o governo cria um precedente perigoso para silenciar vozes dissidentes e consolidar sua narrativa oficial — típica de regimes que não toleram oposição.

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