STF inicia mais um capítulo da perseguição contra Bolsonaro e aliados

Brasília – O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta segunda-feira (19), às 15h, uma nova etapa do que vem sendo denunciado por juristas e parlamentares como um processo político travestido de judicial. A Corte ouvirá testemunhas de acusação e defesa no caso que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete figuras-chave do antigo governo, todos alvos da Procuradoria-Geral da República (PGR) no que vem sendo chamado de “Núcleo 1” da suposta tentativa de golpe.

Durante as próximas duas semanas, entre os dias 19 de maio e 2 de junho, serão ouvidas 82 testemunhas por videoconferência. A medida, segundo o STF, visa evitar a "combinação de versões", mas vem sendo criticada por especialistas que enxergam nesse controle um cerceamento do direito à ampla defesa. As oitivas serão conduzidas por um juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, que centraliza o caso e proíbe qualquer gravação pela imprensa ou pelos advogados.

Entre os depoentes, estão nomes de peso da política e das Forças Armadas, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o general Freire Gomes — este último, apontado por delações premiadas como alguém que teria se oposto a supostas intenções golpistas atribuídas ao então presidente. Vale lembrar que tais acusações não foram confirmadas por nenhum processo transparente ou julgamento imparcial até o momento.

A narrativa do STF insiste em acusar Bolsonaro e seus auxiliares de crimes gravíssimos como "organização criminosa", "tentativa de golpe de Estado" e "abolição violenta do Estado Democrático de Direito", mesmo sem qualquer prova concreta de articulação armada ou movimentação real das Forças Armadas nesse sentido.

A lista de testemunhas é extensa e inclui desde governadores, como Ibaneis Rocha (DF), injustamente afastado após os eventos de 8 de janeiro, até o ex-ministro da Economia Paulo Guedes, o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga, e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

Tentativa de criminalizar adversários políticos

A ofensiva judicial contra Bolsonaro e seus aliados é vista por muitos como parte de um esforço mais amplo da esquerda — com apoio de setores do Judiciário — para silenciar vozes conservadoras e afastar lideranças patriotas da disputa eleitoral de 2026. A condução do processo, centralizada nas mãos de Moraes, levanta dúvidas sobre imparcialidade, especialmente diante da blindagem midiática e da ausência de contraditório efetivo.

O chamado “Núcleo 1” do inquérito é formado por:

  • Jair Bolsonaro, presidente que resgatou o orgulho nacional e a liberdade econômica do país;
  • Walter Braga Netto, general respeitado e ex-candidato a vice-presidente;
  • General Augusto Heleno, patriota e ex-ministro do GSI;
  • Alexandre Ramagem, delegado e ex-diretor da Abin;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF;
  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, pressionado a colaborar com o Ministério Público.

O julgamento final deve ocorrer ainda neste ano e poderá definir não apenas o futuro dos réus, mas o próprio destino da democracia brasileira, em tempos onde a liberdade de expressão e o direito ao contraditório estão cada vez mais ameaçados.

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