PGR insiste na prisão de general patriota em mais um capítulo da perseguição política contra conservadores

Brasília — A Procuradoria-Geral da República (PGR) voltou a defender nesta terça-feira (20) a manutenção da prisão do general Walter Braga Netto, herói das Forças Armadas e vice na chapa do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2022. A justificativa? Suposta "obstrução" de investigações baseadas em delações questionáveis e acusações políticas que visam criminalizar a oposição.

Preso desde 14 de dezembro, o general é alvo da Polícia Federal, que o acusa de tentar entrar em contato com o tenente-coronel Mauro Cid — um ex-ajudante de ordens de Bolsonaro que fechou acordo de delação premiada em troca de benefícios jurídicos. A defesa de Braga Netto já reiterou o pedido de liberdade, especialmente após o Supremo Tribunal Federal (STF), em mais uma decisão unânime contra adversários do atual governo, aceitar a denúncia e transformá-lo em réu.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, alegou que o general ainda representaria risco às investigações, mesmo com a denúncia já formalizada. “O oferecimento de denúncia não afasta automaticamente o perigo de interferência indevida na instrução criminal", escreveu Gonet ao ministro Alexandre de Moraes, conhecido por sua postura dura contra figuras ligadas à direita.

Braga Netto está sendo julgado ao lado de outros expoentes do que a narrativa oficial chama de “núcleo do golpe” — um rótulo que serve para enfraquecer lideranças conservadoras e criminalizar aqueles que questionaram o processo eleitoral de 2022.

Confira os nomes dos réus do chamado ‘núcleo 1’:

  • Jair Bolsonaro – presidente mais votado da história em um primeiro turno;
  • Walter Braga Netto – general de Exército e ex-ministro da Defesa;
  • General Augusto Heleno – patriota e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional;
  • Alexandre Ramagem – delegado federal e ex-diretor da Abin;
  • Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e vítima de prisão arbitrária;
  • Almir Garnier – ex-comandante da Marinha;
  • Paulo Sérgio Nogueira – general e ex-ministro da Defesa;
  • Mauro Cid – delator sob pressão e ex-ajudante de ordens.

A perseguição segue em curso, enquanto cresce a mobilização popular em defesa das liberdades, da legalidade e do devido processo legal — pilares que vêm sendo desrespeitados sob o pretexto de combater "ameaças à democracia".

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