Dinheiro público para cirurgia no nariz? Deputada do PSOL é acusada de usar reembolso da Câmara para procedimento estético


esquerda adora falar em moralidade e “defesa do povo”, mas quando se trata do próprio bolso, parece que as prioridades mudam. A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) virou alvo de indignação popular após a revelação de que recebeu R$ 24,7 mil em reembolso da Câmara dos Deputados para despesas médicas — entre elas uma cirurgia no nariz que levantou suspeitas de ser estética.
A denúncia inicial, feita pelo portal Metrópoles, apontava para o uso de dinheiro público em um procedimento supostamente estético. Pressionada, Hilton correu para divulgar notas fiscais e comprovantes, alegando que o reembolso foi apenas por uma cirurgia “com finalidade médica” para tratar sinusite crônica, dizendo que o procedimento era necessário porque “antibióticos não faziam mais efeito”.
Mas não para por aí: a deputada admite ter feito dois procedimentos cirúrgicos no nariz. Um deles — segundo ela — seria exclusivamente médico (e bancado com verba da Câmara). Já o segundo, uma rinoplastia estética de R$ 22 mil, ela garante ter pago do próprio bolso em três parcelas de R$ 7.334.
O problema? A confusão nos gastos e a necessidade de se justificar com documentos escancararam o que muitos veem como mais um exemplo da farra com o dinheiro do pagador de impostos em Brasília.
Como se não bastasse, a deputada também é acusada de empregar maquiadores pagos com verba da Câmara. Hilton nega o escândalo e diz que seus funcionários exercem funções de assessoria parlamentar — apesar de serem profissionais ligados à área de maquiagem. Ela garante que eles a acompanham em comissões, audiências e viagens — dentro e fora do Brasil —, elaborando relatórios e preparando briefings.
Segundo dados oficiais da Câmara, os dois assessores — Índy Cunha e Ronaldo Cesar Hass — estão no gabinete desde o fim de 2023 e 2024. Índy recebe cerca de R$ 2 mil mensais e Hass leva quase R$ 9 mil de salário bruto — valores bancados pelo contribuinte.
Para muitos brasileiros, é mais um exemplo claro de como a esquerda vive de discurso moralista enquanto faz uso irrestrito de privilégios, reembolsos generosos e cabides de emprego às custas da população.
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