IML conclui nova necropsia de Juliana Marins e confirma morte por politraumatismo após queda na Indonésia

O Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro finalizou nesta terça-feira (8) o laudo da nova necropsia realizada no corpo de Juliana Marins, jovem de 26 anos que morreu após uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. A conclusão confirma que a causa da morte foi uma hemorragia interna provocada por múltiplas lesões viscerais e politraumatismo, compatíveis com os impactos sofridos na queda.

A informação foi confirmada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, que informou ainda que o laudo já foi anexado ao inquérito policial, que tramita sob sigilo judicial.

O novo exame foi realizado no dia 2 de julho por dois peritos da Polícia Civil fluminense, com o acompanhamento de um agente da Polícia Federal e de um perito contratado pela família. A Justiça Federal autorizou a nova necropsia após solicitação da Defensoria Pública da União (DPU).

Apesar da confirmação da causa da morte, os peritos não conseguiram determinar com exatidão o dia e a hora do falecimento de Juliana. Segundo os especialistas, o tempo decorrido entre a morte e a nova análise pode ter comprometido a precisão de dados essenciais para essa definição.

Juliana foi vista com vida após a queda, mas o resgate demorou quase quatro dias. O corpo foi retirado da montanha apenas em 25 de junho com a ajuda de voluntários e equipes locais.

A primeira autópsia, feita ainda na Indonésia, também não apontou o momento exato da morte. Agora, com a conclusão do novo laudo, as autoridades brasileiras seguem investigando o caso para esclarecer possíveis falhas no socorro e nas circunstâncias do acidente.

Contribua com o jornalismo independente pelo PIX: CNPJ: 38.624.673/0001-95

Siga o Jornal O Republicano nas redes sociais:

Facebook: O Republicano | Facebook

Twitter: @_ORepublicano

Instagram: @_ORepublicano