Esquerda usa taxação de Trump para atacar direita e desviar foco de processo no STF
Em mais um movimento para inflamar o discurso antiamericano e tentar desgastar a oposição, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), criticou nesta quarta-feira (9) o anúncio do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de tarifas de 50% sobre as exportações brasileiras. Para Lindbergh, a medida seria um “ataque às instituições e à democracia”, discurso que se alinha ao tom alarmista típico do partido.
Em sua fala, o petista pediu reação do governo Lula contra Trump, associando o anúncio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, hoje réu no Supremo Tribunal Federal. A narrativa costurada pela esquerda tenta transformar um tema comercial — uma disputa tarifária entre governos — em ataque político pessoal ao ex-presidente, para manter Bolsonaro e seus aliados no centro das polêmicas e justificar o cerco judicial.
Trump, em sua justificativa, citou as investigações no STF contra Bolsonaro e medidas contra aliados do ex-presidente que vivem nos EUA. A esquerda, aproveitando-se disso, transformou o episódio em palanque para chamar a direita brasileira de “entreguista” e “lambe-botas” de Washington.
A deputada Duda Salabert (PDT-MG) chegou a dizer que este seria o momento de “saber quem é patriota e quem é lambe-botas dos EUA”, uma retórica populista e nacionalista que contrasta com a subserviência histórica do campo progressista a regimes autoritários como Cuba e Venezuela.
Já Jandira Feghali (PCdoB-RJ) defendeu uma retaliação comercial igual por parte do governo Lula e sugeriu “responsabilização política” de deputados de direita. Na prática, a esquerda quer usar uma questão comercial para intimidar adversários e blindar o governo, que vive dificuldades na economia.
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