Pesquisa mostra que maioria quer resposta firme do Brasil contra tarifaço dos EUA
Uma pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta terça-feira (15) revela o que muitos produtores e industriais já cobram há tempos: 51,2% dos brasileiros querem que o governo federal adote medidas de retaliação contra os Estados Unidos, após a decisão do presidente Donald Trump de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.
A sondagem ouviu 2.841 eleitores entre 11 e 13 de julho e tem margem de erro de 2 pontos percentuais. Apenas 40,9% disseram ser contrários a qualquer retaliação — evidenciando uma opinião pública que, em sua maioria, não aceita passivamente a imposição americana.
O apoio à resposta firme cresceu em comparação com abril deste ano, quando apenas 41,7% defendiam retaliação e 48,5% eram contra. A guinada reflete o impacto direto dessas tarifas sobre a economia nacional — especialmente sobre indústria e agropecuária.
Entre os favoráveis à retaliação, a maior parte (51,2%) defende taxar produtos americanos em resposta, aplicando a mesma moeda. Outros sugerem reforçar relações com rivais estratégicos dos EUA, como a China (28,6%), reduzir dependência do dólar (14,5%) ou adotar medidas mais duras, como restrições a investimentos e suspensão de pagamentos de royalties (menores percentuais).
Enquanto isso, o governo Lula parece preferir reuniões para “escutar” empresários em vez de apresentar um plano de reação efetivo. O risco dessa postura branda é claro: sinal de fraqueza em negociações internacionais e prejuízo para quem produz, trabalha e exporta no Brasil.
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