Governo Lula ainda sem reação efetiva ao tarifaço dos EUA — Governadores tomam a frente

Enquanto o governo Lula se perde em burocracias e promessas vazias, a equipe econômica finalmente concluiu um esboço do plano de contingência para tentar conter os danos causados pela decisão dos Estados Unidos de impor uma tarifa de 50% a produtos brasileiros. A resposta, segundo o ministro Fernando Haddad (PT), ainda precisa passar por uma série de revisões internas antes de chegar ao presidente — o que só deve acontecer na próxima semana.

Ou seja, enquanto o setor produtivo sofre e bilhões em exportações estão ameaçados, o governo petista segue patinando.

A medida surge tardiamente, após semanas de inércia, e com a diplomacia lulista demonstrando total ineficácia. Segundo Haddad, a Casa Branca tem ignorado os pedidos do Brasil para iniciar conversas formais. “Estamos falando com técnicos, mas não com quem decide”, disse o ministro, revelando o isolamento diplomático enfrentado pela gestão petista.

Apesar da retórica otimista, o próprio Haddad reconhece que não há garantias de avanço nas negociações. A esperança agora é que haja algum “aceno” até 1º de agosto, o que soa mais como torcida do que estratégia.

Iniciativa dos Governadores expõe omissão federal

Diferente do governo federal, alguns estados começam a agir de forma concreta. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou uma linha emergencial de crédito de R$ 200 milhões para socorrer empresas prejudicadas pelas tarifas. Embora o ministro Haddad tenha menosprezado a iniciativa, classificando-a como de "alcance restrito", o movimento de Tarcísio mostra liderança, agilidade e compromisso com o setor produtivo — algo que tem faltado em Brasília.

Em vez de reconhecer a importância da reação estadual, Haddad preferiu atacar governadores que, segundo ele, estariam “celebrando uma agressão estrangeira ao Brasil”, numa tentativa de jogar a responsabilidade da crise em seus adversários políticos.

Diplomacia ideológica custa caro ao Brasil

A falta de influência internacional do governo Lula, somada à postura ideológica nas relações exteriores, cobra seu preço. O Brasil perde espaço, respeito e bilhões de dólares em exportações, enquanto a retórica de “solidariedade entre os povos” não traz resultados práticos.

Com o Itamaraty enfraquecido, o Ministério da Fazenda fala em acordos com países como Vietnã e Indonésia, enquanto a relação com os Estados Unidos — principal destino das exportações brasileiras — entra em colapso. E o pior: sem qualquer plano robusto em curso.

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