Defesa de Augusto Heleno denuncia acusações sem provas no STF


A defesa do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), reafirmou nesta quarta-feira (13) que o militar não teve participação em qualquer suposta “trama golpista” durante o governo Jair Bolsonaro.
Nas alegações finais encaminhadas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, os advogados pedem a absolvição do general, apontando que as investigações não apresentam qualquer prova concreta de que ele tenha atuado para minar instituições ou interferir no processo eleitoral.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa Heleno de apoiar ações críticas ao sistema de justiça e à segurança da votação eletrônica — questionamentos que, segundo a defesa, fazem parte do debate democrático e não configuram crime. O general também é acusado de ter relação indireta com atos atribuídos ao então diretor da Abin, Alexandre Ramagem, hoje deputado federal.
Para os advogados, o inquérito não comprovou protagonismo de Heleno em nenhuma articulação ilícita. “Sua conduta foi meramente acessória e periférica, sem qualquer relevância causal para o suposto plano”, afirmaram.
Com histórico de mais de quatro décadas dedicadas ao Exército e à defesa da soberania nacional, Augusto Heleno está entre os sete réus do chamado “núcleo 1” do processo, que também envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-ministros de seu governo. O julgamento deve ocorrer nos próximos meses, após o prazo para todas as defesas se manifestarem.
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