Família Bolsonaro volta a ser alvo de investigação política


Novamente, integrantes da família Bolsonaro são colocados sob suspeita por órgãos do governo federal. Relatórios do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), encaminhados à Polícia Federal, apontam movimentações financeiras envolvendo o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ).
De acordo com os documentos, Eduardo teria recebido cerca de R$ 4,1 milhões em um período de quase dois anos, enquanto Carlos registrou R$ 4,8 milhões em um ano. A PF tenta atribuir tais movimentações a possíveis irregularidades, mas, até o momento, não apresentou provas conclusivas de qualquer crime.
Apesar de citar os dois filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, apenas Eduardo e o próprio ex-presidente foram indiciados — não por corrupção ou enriquecimento ilícito, mas por acusações políticas relacionadas a manifestações de 8 de janeiro de 2023.
Os números em detalhe
- Eduardo Bolsonaro: três relatórios do Coaf mostram movimentações entre março de 2023 e junho de 2025, que incluem valores de sua empresa com a esposa, transferências do pai Jair Bolsonaro e de pessoas físicas.
- Carlos Bolsonaro: movimentações de R$ 4,8 milhões entre setembro de 2023 e agosto de 2024, incluindo repasses de contas próprias e de empresários.
Vale destacar que movimentações bancárias de políticos e empresários são comuns, especialmente em famílias que possuem empresas e forte atuação pública. No entanto, a PF insiste em levantar suspeitas sem esclarecer a origem legítima de tais recursos.
Mais um capítulo de perseguição
Aliados avaliam que a nova ofensiva contra a família Bolsonaro segue a estratégia de criminalizar adversários políticos. Até o momento, não há denúncia formal aceita pela Justiça nem condenação.
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