Governador de Nova York se isola e perde apoios importantes, após ser acusado de predador sexual

Andrew Cuomo era tido como promessa para suceder Joe Biden nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2024. Ele havia feito uma boa “campanha” durante a pandemia da Covid-19 que assolou o mundo, em especial, a nação norte-americana cujo território é, extremamente, visitado.

Mas, tudo mudou para Cuomo, quando 11 mulheres resolveram denunciá-lo às autoridades por conduta abusiva no cargo. Agora, o democrata vê, cada vez mais próximo e real, o pedido de impeachment contra o terceiro mandato dele.

A investigação, cujo relatório tem 165 páginas, detalha como Cuomo trata as funcionárias que ficam sob sua responsabilidade: são abraços, beijos e até umas apalpadas nos seios das subalternas. Com postura tão inadequada para um governador, foi rotulado de assediador sexual em série. Não seria para menos.

- O que esta investigação revelou foi um padrão perturbador de comportamentos do governador de Nova York - resumiu a procuradora-geral do Estado, Letitia James.

Cuomo, claro, nega as acusações e tenta dar um tom de normalidade aos gestos relatados como abusivos. Mas, o fato é que nem o presidente Joe Biden, o presidente do partido, Jay Jacobs, e a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, engoliram as desculpas esfarrapadas e, por medo da pressão da sociedade, resolveram manifestar-se, publicamente, contra o governador de Nova York.

Na Assembleia estadual que, hoje, conta com 150 deputados, sendo 107 democratas e 43 republicanos, já é dada como certa que os colegas de partido pediram a destituição de Cuomo. Mas, o impeachment requer, pelo menos, a aprovação de 76 congressistas.

Se for aprovado, o governador deve se afastar do cargo enquanto aguarda o julgamento que o Senado americano realizará, juntamente com sete juízes do Tribunal de Apelações do Estado.

Quarenta e seis senadores precisarão condenar Cuomo pelos atos praticados para que ele seja considerado impeachmado.

Antes do possível impeachment de Andrew Cuomo, Nova York só teve um outro governador destituído. Mas, isso foi há 108 anos. O nome dele era William Sulzer e era democrata.

Ele resolveu romper com o partido e isso lhe custou caro: foi acusado de incorporar fundos de campanha à sua fortuna pessoal e, assim, ele perdeu o cargo.

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