Famílias de vítimas do “11 de Setembro” não querem Biden nas homenagens do 20º aniversário dos atentados

Uma carta assinada por 1.800 pessoas, entre familiares das vítimas e sobreviventes, solicita que o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não compareça às homenagens ao 20° aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001 às Torres Gêmeas.

O documento pede ainda que o democrata cumpra a promessa de campanha e libere os documentos do FBI que demonstrem o envolvimento da Arábia Saudita nos ataques.

Constrangido pela promessa ainda não cumprida, o democrata ordenou a revisão dos arquivos para verificar se é possível torná-los públicos e disse ser “transparente”, mas dentro dos limites da lei.

A reivindicação das famílias dos três mil mortos foi repassada ao quarto presidente americano. George W. Bush, Barack Obama e Donald Trump não divulgaram os atos. Apesar de que é de conhecimento público, que 15 dos 19 terroristas da al-Qaeda eram sauditas, mas, segundo as autoridades, não foram encontrados indícios de que eles foram financiados pelo reino.

O Governo de Donald Trump até tentou que os documentos fossem compartilhados, mas o procurador-geral, William P. Barr, negou o pedido e alegou suposta proteção à segurança nacional para manter em sigilo os documentos.

Trump não foi reeleito e Biden entrou no seu lugar. Mesmo com a “dança das cadeiras”, sobreviventes e familiares das vítimas ainda clamam para ter acesso a mais de 25 mil páginas de documentos que permanecem sob o selo de confidencialidade.

“Vinte anos depois, simplesmente não há razão - alegações injustificadas de ‘segurança nacional’ ou outras - para manter esta informação em segredo”, critica o grupo, acrescentando que é preciso curar com a verdade “a ferida que se aprofunda com o descaso”.

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