Senado atrasa de propósito sabatina de André Mendonça ao Supremo
O presidente da República, Jair Bolsonaro, indicou o Advogado-Geral da União (AGU), André Mendonça, no dia 13 de julho, ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Era esperado que o Senado sabatinasse o pastor evangélico assim que os congressistas voltassem de recesso. Mas, o presidente da casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), não deu tramitação ao processo e também não fez nenhuma movimentação; alegando que há outros procedimentos na frente.
A indicação de ministros à Suprema Corte é feita pelos presidentes e Jair Bolsonaro tem o direito de escolher um nome de sua preferência à vaga, assim como fizeram todos os outros presidentes. Mas, inexplicavelmente, o Senado insiste em adiar a sabatina que André Mendonça precisa fazer para assumir o cargo.
Mendonça, de 48 anos, é tido como discreto, leal, ético e profissional entre os seus pares. Ela já trabalhou em cargos de confiança com ministros do Supremo, como Dias Toffoli e tem bom relacionamento com os magistrados.
Por não ter uma data definitiva para a avaliação do AGU no Senado, Mendonça bateu um infeliz recorde como o ministro que mais aguarda pelo início do seu processo. Nenhum dos atuais integrantes ao Supremo esperou mais que 8 dias entre a indicação presidencial e o início da tramitação. Mendonça foi indicado há 5 semanas.
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