Cármen Lúcia manda CPI explicar em até 24 horas quebra de sigilo de Ricardo Barros

A cúpula da COPI da Covid-19, que já foi criticada inúmeras vezes por parlamentares, autoridades e juristas, parece que está correndo atrás do próprio rabo na busca incessante por algum crime do Governo Federal e pessoas ligadas a ele. Nesta quinta-feira (19), a comissão aprovou e solicitou a quebra do sigilo fiscal de Ricardo Barrbos (PP-PR) de período anterior ao da pandemia da Covid-19.

Assim que recebeu a solicitação, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, achou estranho o pedido; visto que a Comissão Parlamentar de Inquérito foi criada para investigar possíveis irregularidades na condução da pandemia pelos Governos Federal, Estadual e Municipal. Por isso, ela respondeu o ofício, perguntando por que motivo eles estariam interessados nos ganhos do parlamentar de anos anteriores.

- Determino sejam requisitadas informações à autoridade indigitada coatora, em especial sobre a quebra do sigilo fiscal a alcançar período anterior ao pandêmico, para prestá-las no prazo máximo de 24 horas - escreveu a ministra.

Além de Barros, a CPI também aprovou a quebra de sigilo de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, e, nesta sexta-feira (20), o colegiado pretende atender a quase 200 requerimentos que serão encaminhados ao Supremo.

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